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Esmeraldo Almeida de Oliveira Junior / em 29/6/2007 |
Bom como eu não gosto de ficar enrrolando,vamos direto ao
assunto, primeiro,para os pseudos sábios de plantão,espiritismo é só
hum,não existe espiritismo Kardecista nem espiritualismo,espiritismo é
espiritismo e não tem outra definição,sem menosprezar nossos irmãos de
outras religiões mas não confunda espiritismo com
ubamda,quibanda,candoblé,catolicismo,mesa branca,exoterismo,rosa
cruz,necromantismo ou feitiçaria pois ele não se emprega em nenhuma dessas
definições e possiveis outras que inventarem .
Quem conhece o espiritismo SABE que ele É o consolador prometido por
Jesus,que vem esclarecer a humanidade ,dissipar a ignorância e relenbrar
os preceitos do cristinanismo primitivo que era o de amar a Deus sobre
todas as coisas e Próximo como a si mesmo,e não adorar o bezerro de ouro
que muitas religiões pregam,(carros do ano,casas luxuosas,etc..)o
espiritismo vem abrir os olhos dos homens aos bens espirituais que a
ferrugem e as traças não consomem e são eternos e constantes.
Quem realmente quiser conhecer o verdadeiro espiritismo,não se contente
com as coisas que as pessoas mal enformadas e mal intencionadas falam por
aí e sim busquem a verdade,não se deixem iludir pelas as aparencias pois
até o senhor do amor e da paz foi declarado pelos os fariseus como obreiro
do demônio pelas curas que fazia,então meus irmãos não julguém pela as
aparencias ou pelas fofocas mas julguém pelas obras,pois foi dito que se
reconhecerá as árvores pelo seus bons frutos, então que quiser julgar o
espiritismo ou qualquer outra religião,se de ao trabalho de conhecer seus
frutos, seus trabalhos em favor do próximo que são realizados muitas vezes
nas madrugadas frias sem que niguém tome conhecimento, nos azilos ,
orfanatos,leprozários enfim , só peço que não cometam os mesmos erros dos
farizeus ao condenarem Jesus,pensem,reflitem,respeitem e conheçam antes de
julgar, pois da mesma medida que medirem vos sereis medidos.
Mas se é provas que queremos eis que tenho algumas a seguir,mas somente as
pessoas que tiverem olhos pra enxergar compreenderam oque está escrito
nesses trexos da Biblia, mas não se contentem com essa pequena
amostra,buscai e achareis basta estudar a fundo e não só ler oque está
escrito, questionem seus conhecimentos deixem o orgulho e o preconceito de
lado e busquem não só a verdade que liberta mas busquem entende-la.
II Reis/2-10:11
Malaquias/4-1:6
Mateus/11-1:19/ 16-13:23/ 17-1:13/ 18-8:9/ 21-28:31
Lucas/1-5:20
João/3-1:20/ 9-1:2
corintios/15-33:58
Lamentações/3-1:23
Ezequiel/37-1:28/36-24:32
Deuteronômio/32-39:40
Jó/1-20:22
Meus votos de paz a todos,e espero ter colaborado de alguma forma aos
irmãos que estão lendo minha opinião;Que assim seja.
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Esmeraldo Almeida de Oliveira Junior / em 30/6/2007 |
Bem em primeiro lugar eu quero dizer que me arrependi de
ter contribuido com esse site no momento que expressei a minha opinião
numa outra oportunidade que tive,pois só hoje eu conheci o site por
inteiro e me envergonhei,me sinti escandalizado com as coisas que são
ditas com relação ao espiritismo,que trabalha em silêncio em favor do
próximo indepedente de cor nacionalidade credo religioso ou posição social
,pois o site não pode ser de uma pessoa que se diz cristã, pois essa
pessoa prega o preconceito e preconceito gera ÒDIO,indiferença,que vai
totalmente contra o que o Senhor Jesus pregou e exemplificou .
Por isso eu pergunto oque é ser cristão para essas pessoas? já que Deus
Pai não faz ascepição entre seus filhos por que esses "cristãos" que se
dizem já estarem com o paraiso garantido fazem, será que basta colocar a
bíblia debaixo do suvaco e ir dormir na igreija para garantir a "salvação"
reservada só para eles , que fazeis de especial quando ama somente aqueles
que te amam, pois os criminosos não fazem o mesmo com os seus , qual o
mérito em pregar a discordia dentro das igrejas referente as outras
religiões quando se poderia pregar a união , ou o amai uns aos outros não
tem validade nesses templos, ou só vale pra os frequentadores , pois eu
vos digo que toda árvore que Deus não plantou será arrancada e lançada ao
fogo,se não podeis modificar os homens para melhor então as vossas
pregações e vossas cantorias não tem validade nenhuma aos olhos de
Deus;Quantos não saem das igreijas,cantando e louvando e é só pisar-lhe no
pé para ele te mandar pro inferno e te desconjurar pro
resto da vida, então não basta lavar as inmudicies do corpo nas águas se
não podeis limpar vosso espirito,não usem a palavra de Deus pra se
esconderem, para jogar seres humanos contra seres humanos pois a época das
cruzadas já passou e Deus não aprova as "guerras santas" que vos
evangêlicos auto promovidos filhos de Deus querem provocar com os seus
debates julgando quem é certo quem é errado ,pois cabe a Deus e somente a
Ele julgar e condenar porque somente ele é o dono de toda a verdade , e
não vos que só pelo o fato de fazer um cursinho de teologia se acham
detentores de todo o conhecimento do universo , pretenciosos, que Deus
tenha misericôrdia da vossa ignorância.
Além de tudo isso usam o nome do espiritismo pra ganhar dinheiro já não
basta os dízimos e ofertas que vocês recebem ainda tem que fazer
propaganda pra tirar o pouco que resta desses pobres coitado que
frequentam suas igreijas e eu digo suas porque Deus não habita onde se
adora o bezerro de ouro tomem vergonha e vão ganhar o vosso pão com o suor
o teu rosto e não com o sacreficio alheio, ou esqueceram o que está
escrito , agora eu lhe faço uma pergunta os pastores trabalham nas
igreijas por amor a Deus ou pelo salário que recebem?
Antes de tirar o cisco dos olhos dos outros tire antes o argueiro do
vosso.Pesem e reflitam pois relmente existe um Deus que nos estuda
diariamente , e será que estamos caminhando de acordo com a vontade Dele .
Espero receber resposta de vcs, amem mais critiquem menos.
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Fernando
Figueiredo / em 17/7/2007 |
Eu entendo que deve ser muito difícil, aliás, que no
decorrer dos séculos, tem sido difícil para o homem mudar o paradigma ¨Ressurreição¨
pelo da ¨Reencarnação¨. A mudança, fere os interesses imediatistas do
homem. A vida sofre um grande impacto. As ¨mágicas¨desaparecem. O
esforço individual para a melhora coletiva, fará com que o homem
sacrifique a sí mesmo. Melhora íntima, meu amigo... não essas
transformações de fachada como vemos por aí, por se ter aceito Jesus.
Isso por sí só, já justifica sua atitude tendenciosa de denegrir o
Espiritismo... Continue assim e aguarde o verdadeiro encontro contigo
mesmo...
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Antonio Paiva
Rodrigues / em 24/8/2007 |
Caro amigo queria apenas dizer que o Espiritismo é um
só.Falar em Espiritismo Kardecista é força de expressão, como também
afirmar Espiritismo Cristão, denota para os leigos e neófitos, que existe
outro tipo de Espiritismo. Jesus Cristo quando veio ao orbe terrestre e
quando começou a evangelizar disse: "Eu não vim mudar a Lei e sim dá-la
cumprimento",mas na realidade mudou transformando os dez mandamentos em
dois:"Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo."
Jesus não escreveu nada e nem criou nenhuma religião, nos ensinou apenas
uma oração, o Pai Nosso e que esse que está aí é totalmente diferente do
original, mas mesmo assim rezado com fé, Deus o aceitará. Paulo comenta,
então com tristeza, a realidade dura do nosso mundo: "Se os mortos não
ressuscitam, comamos e bebamos, pois morreremos todos".( I Cor 15,32). E
continua o grande apóstolo - Mas, dirá alguém, como ressuscitam os mortos?
Com que corpo voltam eles? (I Cor 15,35); Há corpos cele
stes e corpos terrestres.(15,40); Eis o que afirmo, irmãos: a carne e o
sangue não podem herdar o Reino de Deus.(15,50); Vou dar-vos a conhecer um
mistério. Nós não morremos , mas todos seremos transformados, num instante,
num piscar de olhos. (15,51-2);quando, portanto, este ser corruptível
revestido a incorruptibilidade e este ser carnal tiver revestido a
imortabilidade, então se realizará as Escrituras: A morte foi tragada na
vitória. oh! morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu
aguilhão? (15,54-5). Caro amigo essa matéria se decomporá e o Espírito
liberto prosseguirá o seu caminho. Não devemos criar um elo de vingança e
uma nuança pueril de que essa religião é melhor do que a outra, visto que
como foi dito antes Jesus não criou nenhuma. Devemos sim amar ao próximo e
praticar a caridade, a fraternidade e combater com todas as forças o mal.
Queremos e desejamos o bem de todos. O amor e o perdão está acima de tudo
e "Fora da Caridade não há Salvação". Vamos l
utar para diminuir a violência, a fome, a miséria do mundo e p!
ara isso acontecer, temos que nos unir e darmos a mãos, pois o coração que
exala amor não tem paixão, credo, cor, é de todos. Nós espiritista
queremos um mundo de paz e amor, pois todos os caminhos levam a Deus.
Vamos orar por um mundo melhor e acabar com essas picuinhas que não levam
a nada. Fiquem com Deus, Jesus ama a Todos. Lembrem-se: "Que o maior
enigma da vida é a morte" e o maior enigma da morte é a vida. Para o
Espiritismo a morte não existe, existe sim a passagem do mundo material
para o espiritual. Um abraço fraterno a todos. Fiquem com Deus. Jesus ama
a todos.
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Antonio Paiva
Rodrigues / em 29/8/2007 |
Queria saber qual o motivo da não publicação de minha
opinião. Será que os senhores podem responder? Fiquem com Deus.
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Antonio Paiva
Rodrigues / em 29/8/2007 |
A INQUISIÇÃO E AS MORTES EM NOME DE DEUS
Duas palavras que ficaram marcadas na história da humanidade, e que
possuem sinonímias e características igualitárias. A inquisição deriva do
latim inquisitione; pode ser também delineadas como inquirição e antigo
tribunal eclesiástico instituído com o fim de investigar e punir crimes
contra a fé católica; Santo Ofício. A inquisição perseguia os hereges e
fazia extermínios que requintes de perversidades, tudo em nome de "Deus".
Entre os séculos XI e XII, as penas de morte para os hereges não eram mais
um fato inédito, mais a maioria do corpo eclesiástico ainda relutava em
aceitar a situação. A Inquisição Ganhou mais relevo na época da Contra-Reforma
com as crescentes suspeitas populares. Portanto, trata-se de um "inquirido",
em assuntos de fé, evitando a condenação de alguém sem investigação prévia.
Tecnicamente, Inquisição é confundida com "Tribunal do Santo Ofício". O
segundo é uma entidade que tem por função fazer inquisições. Ao contrário
do que é comum pensar, o "tribun
al do Santo Oficio" é uma entidade jurídica e não tinha forma de executar
penas. O resultado da inquisição, feita a um réu, era entregue ao poder
régio, muitas vezes com o pedido de que não houvesse danos nem
derramamento de sangue. Este tribunal era muito comum na Europa a pedido
dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular. Diz
Oliveira Marques em "História de Portugal", tomo I, página 393: "(...) A
inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objetivos
ideológicos, econômicos e sociais, consciente e inconscientemente
expressos". A sua atividade, rigor e coerência variavam consoantes as
épocas. O que seria heresia no entendimento do clero: palavra derivada do
grego haíresis, 'escolha'; 'escola filosófica', 'seita religiosa', e do
latim haeresis + -ia1; doutrina contrária ao que foi definida pela Igreja
em matéria de fé; ato ou palavra ofensiva à religião; idéia ou teoria
contrária a qualquer doutrina estabelecida e contra-senso, tolice.
Píer Damiani (1007-1072) afirmou orgulhosamente que os santos estão
dispostos a sacrificar a própria vida pela fé, mas não matam hereges. As
origens da Inquisição remontam a 1183, na averiguação dos cátaros de Albi,
no sul de França por parte de delegados pontifícios, enviados pelo Papa. A
instituição da Inquisição se deu no Concílio de Verona. No século IV,
quando o Cristianismo se propagava, a Igreja Católica havia tomado
santuários e templos sagrados de povos pagãos, para implantar sua
religiosidade e erigir suas igrejas. Nos primórdios do Catolicismo,
acreditavam que os pagãos continuariam a freqüentar estes lugares sagrados
para reverenciarem seus Deuses. Mas com o passar do tempo, assimilariam o
cristianismo substituindo o paganismo, através da anulação. A inquisição
também é entendida como o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar,
interrogar judicialmente. No caso da Santa Inquisição, significa "questionar
judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra, se o
põem aos preceitos da Igreja Católica". Dessa forma, a Santa Inquisição,
também conhecida como Santo Ofício, foi um tribunal eclesiástico criado
com a finalidade "oficial" de investigar e punir os crimes contra a fé
católica. Na prática, os pagãos representavam uma constante ameaça à
autoridade clerical e a Inquisição era um recurso para impor à força a
supremacia católica, exterminando todos que não aceitavam o cristianismo
nos padrões impostos pela Igreja. Posteriormente, a Santa Inquisição
passou a ser utilizada também como um meio de coação, de forma a manipular
as autoridades como meio de obter vantagens políticas. Os hereges sofreram
demais nas mãos do clero católico, mas também houve durante a inquisição
uma caça cruel àquelas pessoas que a igreja classificava como "bruxas". Em
1486 foi publicado um livro chamado Malleus Maleficarum (Martelo das
Bruxas) escrito por dois monges dominicanos, Heinrich Kramer e James
Sprenger.
O Malleus Maleficarum é uma espécie de manual que ensina os inquisidores a
reconhecerem as bruxas e seus disfarces, além de identificar seus supostos
malefícios, investigá-las e condená-las legalmente. Além disso, também
continha instruções detalhadas de como torturar os acusados de bruxaria
para que confessassem seus supostos crimes, e uma série de formalidades
para a execução dos condenados. Ainda, o tratado afirmava que as mulheres
deveriam ser as mais visadas, pois são naturalmente propensas à feitiçaria.
O livro foi amplamente usado por supostos "caçadores de bruxas" como uma
forma de legitimar suas práticas. A inquisição predominava na Itália, na
Espanha, na Inglaterra, na França e até mesmo no Brasil. Como sofreram
esses povos vítimas da malfada inquisição eclesial, e os que mais se
destacaram na inquisição e que ficarão na história negra da igreja
Católica e no cristianismo foram: Bernardo de Chiaravalle; Papa Alexandre
III; Inocêncio III; Papa Gregório IX; Inocêncio
IV; Bonifácio III; Frederico - Barba-Ruiva; O imperador Frederico II;
Tomás de Torquemada; Luis de Capone; Nicolau V; Xisto IV; Papa Paulo III;
Papa Júlio III; Paulo IV; Pio IV; Gregório XIII; Xisto V; Gregório III;
Alexandre IV; Karamer e Spengler; Tommaso Campela; Laurent Joubert e
muitos entre eles os cúmplices. O próprio Lutero e o cientista Galileu
Galilei escaparam por pouco da fogueira da inquisição. Uma pergunta merece
uma boa resposta: por que a igreja católica esconde de seus fiéis todos os
fatos hediondos praticados por integrantes do clero e adeptos? Alguns
itens contidos no Malleus Maleficarum que tornavam as pessoas vulneráveis
à ação da Santa Inquisição: Difamação notória por várias pessoas que
afirmassem ser o acusado um Bruxo; Se um Bruxo desse testemunho de que o
acusado também era Bruxo; Se o suspeito fosse filho, irmão, servo, amigo,
vizinho ou antigo companheiro de um Bruxo. Se fosse encontrada a suposta
marca do Diabo no suspeito. É triste, mas é pura
realidade. Além da Europa, a Inquisição também fez vítimas no !
continente americano.
Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de
Cuba, que eliminou setenta e cinco hereges. Em 1692, no povoado de Salem,
Nova Inglaterra (atual EUA), dezenove pessoas foram enforcadas após uma
histeria coletiva de acusações. No Brasil há notícias de que a Inquisição
atuou no século XVIII. No período entre 1721 e 1777, cento e trinta e nove
pessoas foram queimadas vivas. No século XVIII chega ao fim às
perseguições aos pagãos, sendo que a lei da Inquisição permaneceu em vigor
até meados do século XX, mesmo que teoricamente. Na Escócia, a lei foi
abolida em 1736, na França em 1772, e na Espanha em 1834. O pesquisador
Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e
mortas, entre os séculos que durou a perseguição. (www.spectrumgothic.com.br).
As torturas era coisa de louco, atos desumanos e principalmente de pessoas
que deveriam dar bom exemplo acontecia o contrário e aqui através de
pesquisas conseguimos os mais bárbaros tip
os de torturas da inquisição que vão desde a extirpação dos órgãos
genitais, prego na língua, esquartejamento entre outros. Métodos de
torturas da Inquisição: "Roda de despedaçamento" - Uma roda onde o acusado
é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na
qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em
torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas
brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas. Este
método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda
e Alemanha. "Dama de Ferro": a dama de Ferro é uma espécie de sarcófago
com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não
atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um
método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários
dias, até que morressem. A primeira referência confiável de uma execução
com a Dama de Ferro, data de 14 de Agosto de 1515
. A vítima era um falsificador de moedas.
"Berço de Judas" - Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por
hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a
ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada
pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus,
a vagina, cóccix ou o saco escrotal. O Berço de Judas também é conhecido
como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou
simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês). Garfo -
Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo.
Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e
perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os
movimentos. Este instrumento era usado como penitência para o herege.
Garras de gato - Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos
prisioneiros. Pêra - Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O
instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da
vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente,
os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual
com Satã". Máscaras - a máscara de metal era usada para punir delitos
menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as
máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação
pública. Cadeira - Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era
obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de
couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento.
Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde
se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima
também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas. Cadeira
das bruxas - Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas
no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era
usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outro
s métodos de tortura. Cavalete - A vítima era posicionada de m!
odo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os
braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às
correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do
condenado sobre o fio cortante. Dessa forma, o executor, através de um
funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água.
O executor tapava o nariz da vítima impedindo o fluxo de ar e provocando
o sufocamento. Ainda, há registros de que o executor golpeava o abdômen da
vítima danificando os órgãos internos da vítima. Esmaga cabeça - |Como um
capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca
girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual
se encaixa o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há
registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente,
esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos
resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando
fluir a massa cerebral. Quebrador de joelhos - aparelho simples composto
por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as
roscas eram apertadas pelo executor, às placas, que podiam conter pequenos
cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até
esmagar a carne, músculos e ossos. Esse tipo de tortur
a era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima, já com
os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
Mesa de evisceração - O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos
e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte
sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno
gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía,
aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o
eixo. Pêndulo - Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A
vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados (como algemas)
por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada
violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e
provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado. Também era
comum que o carrasco elevasse a vítima a certa altura e soltasse
repentinamente, interrompendo a queda logo em seguida. Deste modo, o
impacto produzido provocava ruptura das articulações e fraturas de ossos.
Ainda, para que o suplício fosse intensifica
do, algumas vezes, amarravam-se pesos às pernas do condenado, provocando
ferimentos também nos membros inferiores. O pêndulo era usado como uma "pré-tortura",
antes do julgamento. Potro - Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A
vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes
das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas
através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela,
produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os
membros do condenado. Na legislação espanhola, por exemplo, havia uma lei
que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que
caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse seqüelas
irreversíveis.
Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interrogadores,
excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos
esmagados. Métodos de Execução - Guilhotina - Inventada por Ignace
Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para
execuções. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos
verticais, descia violentamente decapitando o condenado. O Serrote - Usada
principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais
cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote,
literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as
pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor
possibilidade de reação. Devido à posição invertida que garantia a
oxigenação do cérebro e continha o sangramento, era comum que a vítima
perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.
Espada, machado e cepo - as decapitações eram formas mais comuns de ex
ecução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica
apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, eram, geralmente,
reservados aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e
espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal
atingindo o pescoço do condenado. O machado era usado apenas em conjunto
com o cepo. A vítima era posta ajoelhada com a coluna curvada para frente
e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado,
atingia o pescoço da vítima decepando-a. Garrote - um tronco de madeira
com uma tira de couro e um acento. A vítima era posicionada sentada na
tábua horizontal de modo que sua coluna fique ereta em contato com o
tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à medida que era
torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual,
preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de
ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida q
ue a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer ta!
nto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.
Gaiolas suspensas - Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela,
o condenado, nu ou seminu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de
vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de
inanição, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que
se desintegrasse. Submersão - A submersão podia ser usada como uma técnica
de interrogatório, tortura ou execução. Neste método, a vítima é amarrada
pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um caldeirão que continha
água ou óleo fervente. O executor soltava a corda gradativamente e a
vítima ia submergindo no líquido fervente. Empalação - Este método foi
amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em
inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de
marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada" sobre a estaca
ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas
da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lent
amente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da
resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia se
estendia por horas. Cremação - Este é um dos métodos de execução mais
conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria
ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos.
Para garantir que morresse queimada e não asfixiada pela fumaça, a vítima
era vestida com uma camisola embebida em enxofre. Estiramento - a vítima
era posicionada na mesa horizontal e seus membros presos às correntes que
se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava
os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se. Muitas vezes,
a vítima agonizava por várias horas antes de morrer. Essa horrenda
pesquisa que maltrata o coração de todos mostra o sofrimento que passaram
os "hereges e as "bruxas", aquelas pessoas contrárias ao ideal do
cristianismo da maneira que era imposta pela Igreja Catól
ica". Extraído de: Ad Tenebras; Mistérios Antigos; Occult Port!
al Medieval and Mythological Área; Adaptado por Spectrum. Pais
perdoem-lhes, pois eles não sabiam o que faziam!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE
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Antonio Paiva
Rodrigues / em 29/8/2007 |
AS CRUZADAS
As cruzadas duzentos anos de guerras, roubos e crimes em nome de Deus.
Imaginem qual a imagem que o pessoal que viveu na Idade Media tinha de
Deus, o Pai Todo Poderoso! As Cruzadas se constituíram num dos mais
dramáticos movimentos da História. Sua finalidade principal foi à
conquista de bens e dos direitos daqueles que detinham a propriedade dos
meios de produção. Seus agentes executores eram, senão todos, quase todos
tutelados da Igreja Católica Apostólica Romana. A programação, comando
chefia e controle inicial dessa gigantesca operação bélica coube ao
sanguinário Papa Urbano II que, conforme veremos depois da cronologia que
se segue, em 26 de novembro do ano de 1095, no Concílio de Clermont,
incitou a massa de fiéis e determinou a gigantesca operação bélica. Esta
custou ao mundo milhões de vidas humanas. Só na primeira cruzada os
exércitos comandados pela Igreja ceifaram a vida de nada menos do que 500
mil homens. Nem isto foi capaz de deter a sandice dos papas católico
s. Cavalgando o dorso do poder temporais e determinados a conquistar, bem
como ansiosos para dominar o mundo, eles programaram a monstruosa operação
e conspiraram contra a humanidade, matando indiscriminadamente todos que
atravessassem à frente dos seus exércitos. Os famigerados reis, príncipes,
duques, condes e outros tantos nobres de sangue, totalmente enlouquecidos
e iludidos com as promessas de conquista de terras e poder, marcharam
contra o Oriente Médio. Por onde passavam, destruíam tudo que encontravam
pelo caminho. Nesta primeira parte deste breve histórico encontra-se uma
descrição cronológica das diversas etapas dessa vergonhosa operação, assim
como das personalidades que direta ou indiretamente, antes ou durante,
estiveram envolvidas neste lamentável episódio que ficou conhecido como as
cruzadas. Por volta de 1070, os turcos povos de origem muçulmana,
conquistaram Jerusalém, a cidade sagrada dos cristãos, meta de
peregrinação de vários deles. Na verdade, havia séc
ulos que Jerusalém estava sob o domínio dos árabes, que tolera!
vam, no entanto, a presença cristã. As cruzadas foi um movimento militar
religioso e no período em que esteve atuando foram oito no total, mudando
apenas as técnicas e os anos em que permaneceram em destaque.
A Primeira Cruzada - 1196. Entre vários príncipes ilustres, o nome de
Godofredo de Bouillon (1058 - 1100) foi escolhido para comandar o exército.
Descendente de Carlos Magno, pelo lado materno. Irmão do conde de Boulogne,
e senhor de Bouillon em Ardennes. Um homem que já tinha mostrado sua força
e coragem até contra a própria igreja, quando foi o primeiro a escalar os
muros de Roma combatendo contra o Papa Hidelbrando (S. Gregório VII),
quando servia ao rei alemão Henrique IV. E foi Godofredo que antes, matara
Rodolfo com sua lança, o rei rebelde, que a igreja apoiara. (1080). Movido
por um profundo arrependimento, Godofredo queria agora ser mártir pela
libertação do Santo Sepulcro. Os chefes da Igreja viram neste guerreiro,
um aliado poderoso e fiel. Dizem: "A prudência e a moderação temperavam
seu valor". Sua piedade era sincera e cega. "Seus irmãos, Eustáquio o mais
velho, e Balduíno, o mais moço, o acompanhavam". Quando a noticia da
formação oficial da 1º cruzada se espal
hou o povo começou seus preparativos. Camponeses, mulheres e crianças
partiram em marcha e os velhos aproveitavam a oportunidade de verem o
santo sepulcro sob a proteção de um formidável exército. Diziam eles aos
guerreiros: "Vós sois valentes e fortes, combatereis; nós sofreremos como
o Cristo e faremos à conquista do céu." .. A Reação Muçulmana. A Expansão
Européia No Oriente Começou Ao Norte: A Segunda Cruzada começa em 1147.
Saladino, nascido Salah-ed-Din Yusuf, o grande sultão do Egito e da
Mesopotâmia, um dos maiores líderes muçulmanos na história dos Cruzados,
cujo caráter cavalheiresco causava a admiração dos amigos e dos inimigos.
Reunificou todos os povos árabes contra os Cruzados. A Reação Muçulmana.
A Expansão Européia No Oriente Começou Ao Norte: A Segunda Cruzada - 1147.
Edessa foi tomada em 1144 pelo atabegue Mossul. Promovida por São Bernardo
(Vézalay, 1146) e apoiada pelo Papa Eugênio III, a segunda cruzada foi
integrada pelo rei da França, Luis VII e o imperador da Alemanha Conrado
III. Os dois exércitos dessa expedição desceram o Danúbio em1147 e
alcançaram a Antioquia e Acre por mar em 1148. Após ter sitiado Damasco em
1148, a desorganização das expedições e os desentendimentos entre os
chefes cruzados resultaram numa fragorosa derrota. A Terceira Cruzada -
1189. Com a notícia da tomada de Jerusalém, o Papa Gregório VIII pregou a
terceira cruzada. Participaram dela Ricardo Coração de Leão, Rei da
Inglaterra de, 1189 a 1199, que nasceu em Oxford em 1157, filho de
Henrique II a quem sucedeu no trono. Foi "mau filho, mau irmão e mau rei"
. A Quarta Cruzada - 1202. Preparada pelo papa Inocêncio III, conduzida
por Bonifácio de Monferrat, a cruzada deveria ser para ata
car o Egito e depois a Palestina. Mas Veneza exigiu 85.000 marcos de
prata para transportar os cruzados. Foi proposto um acordo pelos
venezianos, no qual os cruzados ajudariam a tomar a cidade de Zara (hoje,
Zadar). Contra a ordem do Papa, Zara foi invadida e saqueada. Em seguida,
os venezianos sugeriram um ataque a Constantinopla, pois não lhes
interessava uma guerra contra os muçulmanos, com os quais comercializavam
freqüentemente. Então, os cruzados decidiram atacar Constantinopla com uma
frota de 480 navios. Constantinopla foi saqueada e parcialmente destruída.
Preciosos manuscritos foram inutilizados ou perdidos, obras primas foram
roubadas, mutiladas ou destruídas.
A Quinta Cruzada - 1217 - O fanatismo religioso levou a formação desta
cruzada, na crença que só a pureza das crianças poderia libertar a Terra
Santa. O movimento, considerado por algum espontâneo, foi organizado e
estimulado de forma sorrateira. Induzidas pelas autoridades e demais
interessados, 31.000 crianças alemãs atravessaram os Alpes em direção a
Gênova e 20.000 crianças francesas dirigiram-se a Marselha. Marcaram seu
caminho com cadáveres dos mortos de fome e cansaço. Chegando ao
mediterrâneo, as crianças alemãs dispersaram-se e muitas morreram, Nenhum
navio quis levá-las a Palestina. A Sexta Cruzada - 1228 - Organizada por
André II, Rei da Hungria e comandada por Frederico II, do Sacro Império
Romano, alcançou a Palestina. Frederico II por ter sido excomungado, não
recebeu nenhuma cooperação dos cristãos, mas os Sarracenos ficaram
impressionados com o conhecimento que tinha o jovem imperador da língua,
literatura, ciência e filosofia árabes. Frederico II e o sultão A
l-Malik Al-Kamil, de Damasco, entenderam-se amistosamente e assinaram o
Tratado de Jafa em 1229, mediante o qual o Islã restituía aos cristãos, S.
João d´acre, Jafa, Sidon, Nazaré, Belém e toda a Jerusalém, por dez anos.
Alguns anos mais tarde, os muçulmanos dominaram a região e o acordo foi
rompido. A Sétima Cruzada - 1248 - O santo rei da França, Luis IX, dirigiu
seus esforços de cruzado ao Egito, partindo de Aigues Mortes em 1248.
Tomaram Damieta em 1249, porém apesar de uma primeira investida, com
sucesso, os turcos atacavam por muitas vezes, até que a fome e as doenças
atacaram mais o exército de São Luis do que o inimigo. Por fim,
conseguiram aprisioná-lo (Mansurá - 1250). Lá, o rei cativo foi tão bem
tratado que recebeu os cuidados do médico particular do sultão. A Oitava
Cruzada - 1270 - Tendo o Sultão Baybars I (Rukn ad-Din Baybars Bundukdari
ibn Abdullah, líder do exército Mameluco de 1265 a 1277) se apoderado de
Antioquia em 1268, Luis IX, atual São Luis, novament
e organizou uma cruzada que, sob a influência de Carlos I de A!
njou, se dirigiu para Túnis, a antiga Cartago, onde o cristianismo tinha,
graças a Santo Agostinho, lançado profundas raízes e onde muitos mártires
tinham dado a vida pela fé. Durante as cruzadas muitos fatos mereceram
destaque estão registrados em livros que fazem à história da religião. A
cruzada dos "Mendigos", o apelo do papa Urbano II obteve, ao menos de
inicio, uma resposta bem morna por parte dos soberanos e dos grandes
senhores feudais, mas, ao contrário, uma adesão entusiasta, superior às
previsões, nas classes mais baixas, por isso o nome. Os Judeus e a Cruzada
do Pato Sagrado - O clima de hostilidade para com os infiéis muçulmanos
não podia atingir outra categoria de infiéis presentes na Europa havia
mais de um milênio: os judeus "Para um cavaleiro, era caro se equipar para
uma Cruzada". Emich inaugurou a Cruzada no dia 3 de maio, com um ataque
contra a comunidade judaica de Spira. A Cruzada dos Príncipes e cadetes
foi à primeira Cruzada "oficial", que partiu també
m em 1096, era composta de cavaleiros bem armados e bem equipados, como
Godofredo de Bulhões e seu Irmão Balduíno.
Os reinos cruzados - foi à ampliação dos reinos com a conquista de
importantes cidades costeiras, como Beirute e Trípoli. A segunda Cruzada
teve origem na queda de Edessa (1144). Na época, em Roma, foi realizado o
Segundo Concílio de Latrão (1139), que havia proibido o uso de balestra,
sob pena de ex-comunhão, pois a arma causava feridas horríveis. Saladino
era um cavaleiro - a terceira Cruzada foi causada pela queda de Jerusalém
(1187), por obra do grande comandante islâmico Saladino, que já estendera
seu domínio ao Egito e á Arábia Ocidental. A Cruzada que errou o
caminho-O papa Inocêncio III ordenou a quarta Cruzada (1202-1204),
procurando aproveitar a morte de saladino (1193). Os cruzados entraram em
acordo com a república de Veneza para poderem usar sua poderosa Frota. As
Cruzadas das Crianças - apelos de Inocêncio III para a partida de uma
Cruzada "verdadeira" (já que a quarta Cruzada havia sido desviada para
Constantinopla) obtiveram, em uma Europa incessante percorri
da por pregadores tomados por uma espécie de histeria coletiva contra os
infiéis de toda espécie (muçulmanos e hereges; na época havia também a
Cruzada contra os cátaros), o período fala de outras Cruzadas: a quinta; a
sexta; a sétima; e oitava cruzadas que não tiveram muita importância,
senão pelo número de mortes que causaram: os cruzados sofreram outras
derrotas, apesar da adesão dos mongóis e os árabes. Tivemos ainda os
Cavalheiros dos Templários; os Cavalheiros Teutônicos e a Batalha no gelo
em 1242. Não podemos deixar de exaltar que esse é um trabalho de pesquisa
estafante, mais o nosso conhecimento histórico da fase negra da religião
Católica e do cristianismo e agradecemos os ensinamentos retirados de um
grande livro: "O livro Negro do Cristianismo", que foi de muita valia para
construção dessa matéria. Jacopo Fo - Sergio Tomat - Laura Mallucelli
estão de parabéns. É uma obra que ficará na história e dentro de pouco
tempo será um dos mais lidos do mundo.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE
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charles / em
1/10/2007 |
OI COMO Q EU FASSO PARA VER VC NA FESTA DE JOAO CAVEIRA NO
MEU BARACAO DE OGUM
EU DEIXO PARA VCS TODOS O MEU COM VITE ESPERO QUE VCS TODOS VENHA ETRAGA
AS
SUAS ROPAS DEPONBAGIRAS E TRANCARUA EU DEIXO COM VCS O MEU ABRASO COM VCS
ASS.CHARLES DE OGUM
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AMADO / em
18/10/2007 |
Os Cambistas do Senhor!
As vezes, chega ser deprimente assistir os, programas de tv ou na rádio,
onde se promete curas e milagres de rodo, quando escuto, lembro da
passagem bíblica, onde Jesus derrubou as bancas que se comercializava de
tudo um pouco no templo, alertando a humanidade para a importância da
transcendência nos assuntos espirituais.
Ser dizimista é fazer a vontade do Senhor dizem os falsos profetas, e está
escrito em (Malaquias Cap. 3 vv 8 a 11). Roubará o homem a Deus?
Porem não é o que afirma (Mateus Cap. 22 vv 21) Daí, pois a César o que é
de César e a Deus o que é de Deus.
Talvez como me disse um pastor como eu não sou batizado em não possuo o
discernimento para interpretar a Bíblia, minha razão e o bom senso não são
suficientes.
Mas o que me intriga nesta questão é porque os pregadores em geral recebem
salário para fazer sua pregação se o próprio Jesus afirmou e (Mateus
Cap.10 vv 8) Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos,
expeli demônios; DE GRAÇA RECEBESTE DE GRAÇA DAÍ.
Este é o crime de simonia, onde se comercializam as coisas sagradas,
divinas, eternas e pior em nome do Senhor. Respeito às idéias alheias, mas
é imperioso que a humanidade evolua, e em pleno século XXI não é
admissível tal exploração da credulidade alheia.
Onde gente, pobre ou não, ter que pagar o serviço fúnebre religioso, pagar
os sacramentos da sua igreja como o batismo, o casamento, pagar missas
para seus familiares falecidos.
Talvez por isso, temos tantos incrédulos e pessoas que não acreditam em
religião nenhuma, pois as religiões deveriam apoiar a humanidade e não
usá-las, deveriam orientar a humanidade e não estreitar os pontos de vista
em rituais paralisantes.
A religião serve para libertar o homem dos roteiros asfixiantes do
materialismo e não para materializar o que é divino.
Não me considero mais do que ninguém, mas em pleno século XXI me parece
que está na hora de abrirmos os olhos, de pensarmos pela nossa cabeça, de
raciocinarmos e de mantermos uma ligação com o divino de forma natural,
simples, pura, sem rituais, sem ser necessário pagar por graças divinas.
Pois, precisamos progredir uns auxiliando os outros, mas, como a
humanidade vai evoluir se ficamos todos calados perante o erro?
Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Mateus
Cap.7 vv 6)
E os cambistas do Senhor se multiplicam, a cada dia que passa, mais e mais
igrejas brotam do chão é o milagre da multiplicação de falsos profetas. E
as pessoas simples, muitas, mal sabem ler, e as que sabem, não compreendem
o que estão lendo, acabam por ser seduzidas pelos falsos profetas, pois
existe uma diferença enorme entre a capacidade de reconhecer palavras, e a
capacidade de ler compreensivamente.
Mas como somos induzidos ao erro, segundo nossa própria vaidade, pois
sedentos de ganhar, o estulto oferecem até o que não tem.
A verdade é que a palavra que Jesus, trouxe não tinha nada haver com
pagamentos de dividas, compra de carros, casas e facilidades financeiras.
Como afirmou Jesus "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e
em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores".
A verdadeira religião não materializa o que é divino.
http://www.jconexao.com.br/espiritismo
|
José
Wellington Carvalho de Freitas |
Queridos irmãos, fiquei muito
feliz em saber que existe uma página tão boa na internet, que mexe com
assuntos muito importantes para toda a humanidade, que é o seu auto
conhecimento, assunto este que infelizmente nós ainda evitamos tanto,
porquê nos coloca cara a cara com nossas devidas responsabilidades,
porém preferimos enxergar apenas o que temos a ganhar com isto ou
aquilo. Gostei muito do ecumenismo com que é tratado todos estes
assuntos. Que Deus os abençoe e os ajudem a continuar com este trabalho
de esclarecimento. |
|
José
Américo Santos |
Caros Irmãos, sou espírita e
fiquei feliz em encontrar o site de vocês e de conhecer um pouquinho
mais sobre o que pensam sobre o Espiritismo. Em primeiro lugar, gostaria
que fosse revista uma das alternativas (de cadastramento)no item
religião. Ali é colocada o item religião Espírita e Espírita
Kadercista. Quero, humildemente, informa-lhes que esses termos foram
estabelecidos por Alan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita. As
demais religiões que não seguem o ensinado pela Doutrina Espírita
podem ser definidas, no máximo, como religiões espiritualistas. Essa
confusão é feita no seio evangélica. Acredito não intencionalmente,
mas, talvez, por desconhecimento. Não quero, em hipótese alguma
desmerecer ou desconsiderar as demais religiões espiritualistas. Mas é
preciso que seja "dado nome aos bois". Talvez, em razão
disso, alguns irmãos evangélicos, entendam o Espiritismo como uma
religião que pratica atos com objetivos de prejudicar pessoas e/ou
obter vantagens pessoais. Gostaria de ter uma resposta dos irmãos. E,
se possível, de poder comentar sobre outros temas apresentados nesse
valoroso site. |
|
João
Marcelo Loureiro do Amaral |
Caro amigo Cícero,Gostaria de
conversar com você a respeito de suas colocações no seu site. Sou
espírita e também já me decepcionei muito com o movimento espírita
da minha cidade, pelo fato das pessoas pregarem aquilo que os próprios
livros espíritas não nos ensinam. Porém, sei que a doutrina Espírita
pura e bem compreendida é a verdade que Jesus comentou quando afirmou
"Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". Vejo esta
doutrina maravilhosa como um banho de paz e amor, o que nunca vi em
religião nenhuma, até mesmo na Doutrina Evangélica. O Espiritismo tem
e sempre terá o aparato da ciência para confirmar todas os seus
princípios, e é exatamente isso que ilumina a mente obscura do homem
atual, pois responde a questões seculares que nenhuma doutrina até
então foi capaz de responder, e que a ciência, através da Psicologia
Jungiana e da Psicologia Transpessoal vem comprovando todos os seus
ensinamentos a respeito de Evolução do Ser, Fenômenos, etc... |
|
Marco
Aurelio de Carvalho |
Fico feliz em saber que o
prezado irmão encontrou seu caminho...Muitas vezes somos chamados para
determinada missão e não a conseguimos entender...Caímos no caso da
Parábola dos Talentos: quando o Dono perguntar"o que fizestes dos
talentos que te dei para guarda?", o que responderemos? Que
guardamos os nossos talentos debaixo da terra para que nenhum ladrão os
roubassem? Dentro dos nossos limitados poderes da razão, concorda o
prezado irmão, que a Bíblia é em sua boa parte, um livro
eminentemente simbólico. Proponho ao irmão a seguinte questão:
Considerando o Dilúvio Bíblico como sendo universal, e que não teria
sobrado nenhum ser vivente, a não ser os que Noé transportava, podemos
então afirmar com certeza absoluta que em algum momento da história,
após o dilúvio, o bom e velho Noé passou aqui pelo Brasil e deixou o
casal de Tamanduá Bandeira...passou pela Austrália e deixou lá um
casal de Canguru...ou estes bichos vieram a nado pelo oceano? Antes de
Noé não havia arco-íris? As leis da Física podem ser mudadas apenas
para a satisfação de um povo qualquer? A ciência prova que o homem
existe há muito mais tempo do que a data estipulada pela
Bíblia....Adão e Eva são simbólicos... A Bíblia fala na confusão
das línguas mas não explica a origem das diversas raças. Como o
prezado irmão nos explica isto? Gostaria de poder manter um contato com
o prezado irmão para alguns esclarecimentos.... Na verdade que
liberta...Abraços em Cristo... |
|
Estevão |
Amigos, senti-me profundamente
entristecido ao me deparar com os textos escritos e expostos neste site.
Sei que muito provavelmente meu e mail não irá mudar seu modo de
pensar e agir, mas mesmo assim quero expor meus propósitos. A única e
mais importante coisa que tenho a dizer, é que se vocês têm realmente
convicções em sua crença, seja lá ela qual for, e se a base desta
crença é Jesus, aceitem-no completamente e não somente quando lhes
for conveniente. Denegrir arbitraria e criminosamente uma religião
buscando e utilizando-se recortes de trechos que por si só não têm
significado algum, e juntando-nos para justificar argumentos próprios,
NÃO CONDIZ com atitudes daqueles que aceitam Jesus Cristo no coração.
Os que aceitam sabem respeitar e amar o próximo, os que não aceitam
querem humilhá-los e rebaixá-los a todo custo. Os que aceitam fazem
seu trabalho com humildade sem ferir o próximo. Os que não aceitam
colocam seu orgulho imperioso à frente, destruindo o que puder para
perseverar, assim como fazia Saulo de Tarso quando era Fariseu, que
perseguiu e aniquilou cristãos para fazer valer suas opiniões baseadas
no antigo testamento... |
|
Alamar
Régis Carvalho |
Prezado amigo, autor deste site:
Acho válido o seu desejo de tentar divulgar JESUS para as pessoas,
mesmo, retratando essa extraordinária Personalidade conforme A SUA ÓTICA,
A SUA OPINIÃO, A SUA MANEIRA DE INTERPRETAR A "BÍBLIA". De
fato, o mundo está precisando mesmo de conhecer e, sobretudo, PRATICAR
Jesus, integralmente. Nenhum ser humano que agride e desrespeita o
direito de crença do próximo está praticando Jesus. Muito pelo contrário,
está praticando aquilo que ele mais recomendou que não fizéssemos: a
hipocrisia. ...A didática que você utiliza para DENEGRIR o Espiritismo
é absolutamente equivocada e extremamente perigosa. Quero lhe fazer uma
proposta: Você gostaria que eu lhe apresentasse uma análise da Bíblica,
... |
|
Reinaldo
de Andrade |
Meus caros, Infelizmente, as
observações e críticas que fazem ao Espiritismo são parciais e
tendenciosas. Sugiro-lhes ler as respostas a cada um dos pontos
abordados em seu site no endereço: http://www.redevisao.net/sedahome/crente2.htm.
Ali, verão que as informações
equivocadas que normalmente se tem do Espiritismo se deve, simplesmente,
à falta de conhecimento aprofundado da Doutrina. Quem se dispuser a
estudá-la verá que o Espiritismo nada mais é do que o Cristianismo
primitivo (do tempo de Jesus) revivido. |
|
Marcos
Arduin |
Antes de mais nada, selecionei
o termo espírita, pois não existe espírita kardecista. Kardec não
inventou doutrina alguma em seu próprio nome. Quanto à questão de
identificação dos espíritos, parece-me que os apologistas cristãos
tomam as advertências de Kardec como uma confissão de falência do
Espiritismo. É como se os espíritas de nada tivessem certeza e só
fossem (des)orientados por espíritos de malícia. Nada mais falso, nada
mais inverídico. A página sobre a identificação dos espíritos
começa citando Kardec quando este fala de um princípio geral. O de que
espíritos superiores têm uma linguagem clara, concisa, precisa e
educada. Enquanto que espíritos inferiores têm uma linguagem
grosseira, pobre. Por outro lado, Kardec também adverte quanto à
existência de uma classe de espíritos salafrários, que podem tentar
imitar a linguagem dos bons e introduzir ensinamentos errados. Portanto,
não há contradição alguma. No primeiro caso temos uma regra, no
segundo há uma exceção. Também os diversos apologistas cristãos que
li defendem a idéia de que os espíritas não têm qualquer meio, ou
recurso, para se identificar um espírito. Absolutamente errado! Há
espíritos que se apresentam como Júlio César, Augusto, Napoleão, etc
e tal. É possível identificá-los? Não é fácil, mas em alguns casos
pode-se chegar a alguma comprovação. E se não a temos? Coloca-se a
mensagem sob suspeita. Agora no caso de que quem se manifesta é um
parente falecido de alguém que está presente a uma sessão. Ora, neste
caso, o parente pode saber coisas sobre o falecido que o médium, nem
qualquer outra pessoa saiba. No seu interrogatório, pode constatar se o
espírito manifestante é o parente ou não. Portanto, identificações
de espíritos são possíveis sim e as advertências de Kardec são um
aviso para que nos acautelamos. |
|
Sergio
dos Santos Alves |
Obrigada pela oportunidade.
Gostaria se possivel tirar uma dúvida, quando um irmão vai pazer uma
cirurgia espiritual e no momento da mesma fala o seu problema que foi
operado por um médico mas o mesmo o avisou que era um cancer. Este
cancer era num dos rins, mas o outro tem um pequeno cisto, pergunto ao
ser operado espiritualmente este rins porque teve alta se ainda consta
que no outro rim esta com um cisto. Fico muito grato, e espero não esta
incomodando, pois talves não pudesse fazer este tipo de esclarecimento. |
|
Marco
Antonio Pereira |
Caro amigo, porque ataca o
Espititismo? Isso me parece MEDO! Porem, medo do que eu nao sei. Quando
Jesus estava na Terra, os Sacerdotes do Templo O temia porque ele estava
mostrando a Verdade a seus irmaos. Sera que é isso que ocorre com o
Espiritismo? O Espiritismo nao julga qualquer tipo de religiao.
"Toda forma de pratica do bem é valida e todos os caminhos levam a
UM só". Somos todos irmaos e nao ha o memor sentido de ficarmos um
atacando o outro, achando que uma é melhor que a outra! Nem o proprio
Jesus tinha religiao ou se quer igreja e em momento algum de sua vida,
nos pediu para aceita-Lo: "Eu posso ajudar, mostrar e ensinar,
porem voce vai decidir se o meu caminho é o seu caminho, se a minha
verdade é a sua verdade.". Divulgar Jesus é valido em todos os
sentidos, mas nao é necessario fazer o que voce faz. Lembre-se:
"Amai-vos uns aos outros, assim como Vos amei!" Fique com
Deus! |
|
Cícero
Leonardo |
Vi alguns estudos e notei algo
que relata muito que equivocadamente sobre a salvação mediante as
Obras ou não. Sendo que a Bíblia relata, não me recordo bem a
referência que diz que a salvação não é pelas obras e sim pela fé,
mais em baixo ele diz, porém a Fé sem obras é morta. Então vejo que
há sim um conjunto de componentes a ser estudado aí, vejo que Fé e
Obras estão intimamente ligados entre si, e ainda, que essa não deve
ser uma preocupação de ser ou não salvo, apenas de agradar a Deus, em
Cristo Jesus. Digo isso sim, pq o normal seria AGRADAR a Deus e não se
preocupar em "presentes=DONS", o dom é gratuito, vem de um
relacionamento, intimidade com Deus, então, pra finalizar, sugiro a
você, Cícero, que complete que sem obras a Fé é morta, e em 1o.
lugar está em agradar a Deus. Obrigado. Até breve. Prazer em te
conhecer. Cícero Leonardo |
|
Paulo
Roberto França |
Prezado senhor, acho que não
devemos levantar polemicas em torno de coisas que o senhor não pode
afirmar, nem provar. Nós espíritas, falo em meu nome, temos por
princípio de não discutir tais assuntos, cada qual procure suas
convicções espelhadas no amor ao próximo, este sim, o ensinamento de
nosso Mestre Jesus. Se há reencarnação, leia mais e procure entender,
o próprio Mestre Jesus disse: “...muitas coisas ainda tenho a vos
dizer, mas não as podeis suportar agora. Quando vier aquele espírito
da verdade, ele vos falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir e vos
ensinará as coisas que virão”. (João, 16:13). Portanto, se Jesus
naquela época não podia revelar coisas que os homens não poderiam
entender, devido sua pouca evolução, hoje ainda há pessoas que
relutam em entender estas verdades! Ainda há pessoas que não acreditam
que o homem foi a lua, ou que sondas espaciais exploram o Universo
infinito. São pessoas que ainda não podem entender a magnitude de
Deus, ainda se contentam em acreditar que o Universo é só a Terra,
caem em conflito com seus dogmas, suas crenças ainda primitivas. Como
pode ver, não há como abrir os olhos dessas pessoas. Fique com Deus, e
procure ler, não só a Bíblia, mas livros científicos para poder
entender a origem da vida, ler a Bíblia sem entender suas nuanças, é
tentar explicar a um aborígine o conceito da teoria da relatividade de
Einstein. Paulo. |
|
Diva
Maria Izabel de Oliveira |
Oi. Sou Espírita e não tenho
nada contra nenhuma religião, pois acho que a salvação é individual.
Não me importo com o que você acha, ou deixa de achar do Espiritismo.
Porém, antes de falar, procure ter certeza das coisas. O Espiritismo é
o Cristianismo Vivo. O consolador prometido por Cristo. Se duvidas, leia
a parte da bíblia em que Cristo diz que irá enviar o Consolador, que
mostrará novos ensinamentos e fará relembrar todas as leis. Procure
usar a lógica. Não seja do tipo que aceita os fatos. Estude. Estou
aberta para comentários e críticas. Posso provar a você aquilo que
estou dizendo... 'Não há fé inabalável se não aquela que pode
encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade"
Assinado: Diva Izabel |
|
Nilo
Sérgio Ribeiro |
Respeito todo os comentários e
críticas acerca da Doutrina Espírita, uma vez que só a árvore que
dá bons frutos é a que recebe pedradas e só o que é importante
incomoda, porém devo esclarecer que só existe um espiritismo e é o
codificado por Allan Kardec, diga-se de passagem, termo esse criado
aproximadamente no ano de 1854, tendo sido usado pela primeira vez na
introdução do Livro dos Espíritos, editado em 1857, portanto não
poderia figurar em nenhum dos livros que compõem a Bíblia.
Esclarecendo apontamos que todas a proibições que estão contidas na
Bíblia às práticas mediúnicas, também as são pela Doutrina
Espírita e para finalizar, recomendo que, à título de estudo para
conclusões, procure ler o livros "O Evangelho Segundo o
Espiritismo"de Allan Kardec e verificarás que o espiritismo
também é uma religião cristã e portanto tem por base os ensinamentos
de Jesus completados com as passagens dos demais livros, Atos, cartas de
Paulo e daí por diante. Fique com Deus, que Jesus nos abençoe hoje e
sempre. |
RICARDO
GERLIER |
Querido Irmão, acredito que
posso lhe chamar assim,pois somos todos filhos de Deus,independente de
religião. Gostatia apenas de esclarecer que a teoria da reencarnação
não é, como muitos acreditam, uma criação do espíritismo ou muito
menos de Kardec,aliás, Socrates, Platão, Aristóteles entre outros
filósofos que viveram à cerca de 450 a 350 ac, introduziram no seio da
sociedade ateniense a teoria da REENCARNAÇÃO E DA IMORTALIDADE DA ALMA
como conceito basíco de justiça Divina. Coube a Kardec porém um exame
mais profundo a respeito desta teoria, que orientado pela
"espiritualidade superior", a comprovou de modo racional e
definitivo.Outro fato de profunda importancia, que talvez não seja de
conhecimento do irmão, é o da EVOLÇÃO que abrange o universo e tudo
e todos que o compõe.Este etérno "vir a ser" como define
Pietri Ubaldi no livro "A grande síntese" e Jesus quando nos
diz "Sede perfeitos como perfeito è Vosso Pai Celestial"
jamais seria possível para o espírito! o que tivesse como
possibilidade de evolução apenas uma vida de no maxímo cem anos.
Sendo assim, irmão, concluimos que devemos abrir nossos conhecimentos
além das comodidades materiais, não vamos restringir Deus à
mediocridade das limitações Humanas, aceitemos Jesus não apenas como
nosso "Protetor" ou "Salvador" mas sim como
"Aquele" em que nos devemos inspirar, seguindo os seus
exemplos, para um dia podermos dizer "Já não sou mais eu quem
vive é o Cristo que vive em mim".Seja feliz e que Deus o abençoe.
Ricardo Gerlier. |
Antonio |
Olá irmão! De tudo que há em
seu ótimo site, o que mais me chamou atenção foi sua história, mesmo
porque todo o demais é questão de interpretação e entendimento
pessoal. Respeito sua opinião, como a de todos, pois todas são
válidas, uma vez que a VERDADE pertence a Deus. |
Marcus
V. S. Andrade |
Caro irmão, muito válida é
sua iniciativa de suscitar a discução acerca de temas por demais
importantes para a humanidade. O estudo constante eleva o homem.
Entretanto, devo alertá-lo de que a análise de trechos isolados de
qualquer obra leva a uma avalição PARCIAL e INCONCLUSIVA. Seria o
mesmo que dizer conhecer um livro tendo lido apenas a primeira e a
última páginas. Ademais, confrontar obras de relevo incontestável,
como o LIVRO SANTO e as OBRAS DE KARDEC somente é válido quando se tem
CERTEZA ABSOLUTA da veracidade e essência ilibada das mesmas, pois,
como bem sabemos e a História nos mostra, vários Papas modificaram a
Bíblia para que esta atendesse a seus interesses corrompidos e crenças
pessoais. Quantos deles não a usaram como escudo para matar
("Santa Inquisição", Noite de São Bartolomeu, etc.) ou
obter favores de reis, senhores feudais, déspotas, etc. O que digo é
que o livro em que apóia suas análises reflete, hoje, menos a Palavra
de Deus que a Palavra! do Homem. O confronto que você propõe somente
seria possível se você trabalhasse com os originais da Bíblia em
SÂNSCRITO, e aí veria que não há novidade alguma no que Kardec
CODIFICA. Esteja em paz! |
Fabio
Ricardo Piai Marinho |
Irmão Cicero,li a sua
experiência de vida e uma coisa ficou muito clara.Sua maior
preocupação era a de comunicar-se com os espíritos,na minha opinião
se uma pessoa não estudar muito a doutrina e não tiver grande paz de
espírito ela não pode comunicar-se com os espirítos porque não
atrairá bons espíritos e não estando preparada para qualquer tipo de
espírito ela é facilmente dominada por eles.Foi isto que aconteceu
contigo. Não julgue para não ser julgado.O que você não entendeu que
o verdadeiro carater do Espíritismo é o da caridade, e a caridade é a
extensão do amor em todas as suas faces.O que foi que JESUS mandou
fazer? Amar á DEUS sobre todas as coisas e o proximo como a si mesmo.
Eu mesmo não perco meu tempo tentando me comunicar com os espíritos.
Fico feliz que você tenha encontrado seu caminho na sua relígião,não
se esqueça de fazer a caridade pois a fé sem a ação é morta. Que
nosso pai DEUS e nosso mestre e irmão JESUS abençoe a nós todos,assim
seja. |
Sandra
Maria |
Porque vocês sepsram o
espiritismo do cristianismo?
Todos os espíritas são cristãos. Entendi que vocês
querem comparar o que Kardec escreveu no seu Evangelho com as palavras
da Bíblia (velho e novo testamento). Acho isso muito bom. Quando
estamos preparando alguma aula para a Escola de Aprendizes do Evangelho
ou quando falamos ao público, procuramos sempre comparar o Evangelho
com as palavras dos profetas ou mesmo de Jesus escritas na Bíblia. As
pessoas que acessam esse site podem ficar confusas e concluir que o
espiritismo e o cristianismo sao duas coisas diferentes. |
Claudio
roberto palermo |
o site nao diz a verdade sobre
o que seja espiritismo,traz alguns trechos de obras kardequianas,sem
trazer todo o conteudo, as contradicoes so estao nos olhos daqueles que
nao querem enxergar a verdade libertadora da doutrina espirita,preferem
se apegar a letra que mata,ao inves do espirito que e eterno. nao existe
varios espiritismos,o espiritismo e um so,o codificado por kardec.
admitir umbanda e outras seitas como sendo espiritismo e
leviandade,se o leitor se desse o luxo de ler as obras espiritas,vera
que digo a verdade. |
José
Marques Carneiro Júnior |
Em primeiro lugar o espiritismo
é uma doutrina de tríplice aspecto é religião, ciência e filosofia.
Religião porque tem o sentido de ligar o homem a Deus, é ciência
porque é baseado em experimentação e aceita a evolução do homem e
é filosofia porque dá uma explicação à vida. Quando comentar alguma
coisa espírita, necessário se faz que se tenha conhecimento igual ou
maior a um grande estudioso espírita, pois só se pode falar daquilo
que se sabe. Acredito que vivemos em uma época de luz, qualquer coisa
contra a ciência, está destinado a cair no ridículo, basta lembrar as
crendices de nossos antepassados que a ciência derrubou. |
Vinícius
Santos de Azevedo |
Caros amigos, Ao começar a
analisar o conteúdo deste site, comecei a perceber que não se tratava
de material imparcial que realmente esclarecesse( como me parece ser a
proposta), a diferença entre o Cristianismo e o Espiritismo. Ao
contrário me parece mais uma tentativa de ridicularizar o Espiritismo
enaltecendo o Cristianismo e o considerando a única verdade. Aliás, o
Catolicismo/Cristianismo, vem afirmando ser a verdade absoluta desde a
Idade Média ou antes, quando também possuía o salutar hábito de
queimar os hereges na foguueira "em nome de Deus". Além
disso, será que os Cristãos podem afirmar que sua interpretação da
palavra de Deus é correta. Resposta: não. Será
que os Espíritas podem? Também não. A única verdade absoluta é
Deus: A Consciência das Consciências, e cabe a nós, seres inferiores
encontrar o caminho nos leva à prersença da Luz Divina, sem
preconceitos e desavenças. |
José
Carlos Quaresma Fonseca |
Meu caro Cícero, realmente li
alguns textos seus e estou convencido de que você como muitos outros
que criticam a Doutrina Espírita querem mesmo e somente só é criar um
clima de polêmica, pois é isso que alimenta este revanchismo inóquo
que você nutre contra o Espiritismo. Se você tem a Biblía como
fundamento de sua VIDA e segue estritamente o que lá está escrito,
então você realmente merece estar e ser como você é pois eu duvido
em sã consciência que no fundo você vive realmente o que você diz. O
mundo já está cheio de brigas, controvérsias e revanchismos nós
temos que procurar aliviar tudo isto em nome de um só Deus, agora você
querer também criar uma comparação entre Cristianismo X Espiritismo
baseado no que diz a Bíblia é muita falta de inteligência de sua
parte o que eu duvido que você seja pois tenho certeza que você é
muito inteligente - você falar que satanás se apoderou da música, ou
sei lá usa a música - é demonstrat que lhe falta um pouco de
percepção, se é que posso lhe sugerir alguma coisa eu falo com você
o seguinte: "Não leia a Bíblia, estude-a usando a sua
razão". |
Ednilsom
Montanhole |
Primeiramente quero lembrar que
só existe um tipo de Espírita, o que segue a Doutrina Espírita
codificada por Allan Kardec, assim, a diferenciação em sua tela
"Fale Conosco" é irrelevante.Gostaria de parabeniza-los pela
beleza do site e pelo esforço na argumentação contrária à nossa
doutrina. Voces não podem imaginar quão grande é o benefício que
fazem ao Espiritismo, pois nenhuma grande idéia prospera se não houver
verdadeira oposição a ela. Todos os estudiosos sinceros precisam de
argumentos favoráveis e contrários para a formação de sua opinião,
e até agora o Espiritismo carecia de opositores à sua altura, o que
vinha minando a sua estrutura. Espero que seu trabalho prospere, e que
possa colocar cada vez mais dos seus argumentos, para que nós,
Espíritas, possamos cada vez mais nos convencer da verdade desta
Doutrina maravilhosa. Como vocês dizem: fiquem com a Paz de Deus. |
Thatyana
Crystina H. Costa |
Para quem possa interessar
estou desenvolvendo um trabalho monográfico sobre ö que é o
espiritismo", pela Universidade Federal de Alagoas, gostaria de
outras informaçoès sobre a "Cura" na filosofia espírita,
baseando-se nos tipos de problemas os quais levam uma pessoa a procurar
auxilio espiritual. Agradeceria estas informações , pois no estado
onde moro há uma certa confusão sobre o que é o espiritismo ,
confundido apenas como umbanda. A questào é? Existe cura de males
físicos através do espiritismo ou a fé é a grande responsável ?
|
José Valadares de Campos / em 18/11/2007 |
A VISÃO ESPÍRITA DA MISSÃO DO CRISTO - A Teologia nos diz
que Deus criou o mundo e todas as coisas que existem nele, e fora dele;
que criou a "árvore do conhecimento do bem e do mal"; que criou o homem e
a mulher e lhes disse para não comerem dos frutos daquela árvore - embora
Deus já soubesse desde a sua criação que eles os comeriam, pois, sendo
onisciente, podia ver o futuro.
Tentados pelo diabo (Não se sabe quando este foi criado: - na história da
criação não há referência à origem desse que dizem ser um anjo rebelde,
que, afirmam ainda, é quem aparece nesse episódio da desobediência,
disfarçado de serpente. Entretanto, quando olhamos o Cap. 3 de Gêneses, vv
13 a 15, vemos que não há nenhuma espécie de simbolismo no texto: quem
realmente tentou a mulher foi mesmo uma serpente: "13 Perguntou o Senhor
Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente
enganou-me, e eu comi.
14 Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita
serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do
campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua
descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.")...
Mas, enfim, o certo é que eles comeram dos frutos daquela árvore e, assim
que o fizeram Deus os amaldiçoou, amaldiçoando a Terra e a todos os seus
descendentes, que permaneceram malditos até que Deus tomou 1/3 de si mesmo
e o transformou em seu filho, mandando-o ao mundo para morrer e, com sua
morte, salvar a humanidade, que Ele, Deus, havia amaldiçoado.
Mas, na verdade, esse filho não morreu - resuscitou e voltou a ser parte
de Deus outra vez, acabando assim com a maldição. Mas a maldição na
realidade não acabou com o seu sacrifício - se não crermos nos sacerdotes
(padres, pastores, etc) e em tudo que há na Bíblia, Deus permitirá que
sejamos torturados eternamente no inferno, porquê, afinal, Deus é
infinitamente bom...
Foram idéias como essa, de um Deus terrivel e de um pecado que remonta à
origem dos homens - pecado original - cuja culpa é transmitida
hereditariamente para todos os descendentes daqueles que o praticaram, que
levaram a razão a rechaçar os ensinamentos religiosos, por se fundarem em
bases inadmissíveis, levando os mais sensatos ao materialismo e à
descrença.
(Até o profeta Ezequiel já combatia essa doutrina absurda: - "Que quereis
vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas
verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?" - Ezequiel 18:2. O profeta
Jeremias também a condenou quando profetizou a vinda do cristianismo: "Naqueles
dias não dirão mais: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos
se embotaram. Pelo contrário, cada um morrerá pela sua própria iniqüidade;
de todo homem que comer uvas verdes, é que os dentes se embotarão.
E Jeremias continua: "Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um
pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, não conforme o pacto
que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da
terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver
desposado, diz o Senhor. Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel
depois daqueles dias, diz o Senhor:
Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu
serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinarão mais cada um a
seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque
todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois
lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados."
Jeremias 31:29 a 34.)
Diz-nos o pensador francês Leon Denis: "Não, a missão do Cristo não era
resgatar com o seu sangue os crimes da Humanidade. O sangue, mesmo de um
Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si
mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia
fazê-lo. É o que os Espíritos, aos milhares, afirmam em todos os pontos do
mundo.
Das esferas de luz, onde tudo é serenidade e paz, desceu o Cristo às
nossas obscuras e tormentosas regiões, para mostrar-nos o caminho que
conduz a Deus: tal o seu sacrifício. A efusão de amor em que envolve os
homens, sua identificação com eles, nas alegrias como nos sofrimentos,
constituem a redenção que nos oferece e que somos livres de aceitar.
Outros, antes dele, haviam induzido os povos ao caminho do bem e da
verdade. Nenhum o fizera com a singular doçura, com a ternura penetrante
que caracteriza o ensino de Jesus. Nenhum soube, como Ele, ensinar a amar
as virtudes modestas e escondidas. Nisso reside o poder, a grandeza moral
do Evangelho, o elemento vital do Cristianismo, que sucumbe ao peso dos
estranhos dogmas que o cumularam." Extraído do livro CRISTIANISMO E
ESPIRITISMO - LEON DENIS - edição FEB.
|
José Valadares de Campos / em 18/11/2007 |
SOBRE O ESPIRITISMO - Essas questões contra o Espiritismo
não tiveram, como se supõe, sua origem na Bíblia - apenas a usaram como
fonte de argumentos -, e sim no ensino dos espíritos, quando estes
apontaram a caridade como único caminho para o homem chegar a Deus (com
isso afirmando indiretamente que MAIS VALE PARA CADA UM DE NÓS AJUDAR A UM
NECESSITADO DO QUE DAR TODOS OS NOSSOS BENS AOS TEMPLOS RELIGIOSOS DA
TERRA.
Jesus ensinou a mesma coisa, e um exemplo disso está em Mt. 5: 23 e 24 "Portanto,
se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que
teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua
oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar
a tua oferta."; ou seja, Ele, como o Espiritismo, ensinou que o caminho
para Deus é o nosso próximo, e não os altares dos templos, nem as ofertas
que deixarmos lá.)
Por isso, e por mais - não importa seja ele católico, protestante, judeu
ou islâmico -, o clero jamais acolheu com bons olhos as práticas espíritas;
jamais gostou da idéia de evolução implícita no dogma da reencarnação e
sempre viu como concorrência altamente indesejável o fato de os mortos
poderem instruir os vivos sobre as coisas espirituais. Indesejável, ou
pelo desprendimento moral e material que os Espíritos superiores sempre
exigem dos médiuns; ou pelos seus ensinamentos lógicos e coerentes que
muitas vezes contrariam aqueles secularmente propalados pelas diversas
teologias, ou, ainda, pelo forte atrativo que esse intercâmbio exerce
sobre a maioria de nós.
Diante disso, aqueles que se apresentam no mundo como investidos por Deus
da sagrada missão de conduzir os homens à salvação se lançaram contra o
Espiritismo; e o fizeram com a mesma fúria com que as autoridades do
Sinédrio atacaram os ensinamentos e os prodígios do Cristo, apenas
substituindo o "esse homem age através do demônio" por "essa doutrina é
obra de satanás".
Mas, se mesmo diante desse esclarecimento ainda insistirem nessa cruzada
de palavras para nos converterem, reiteremos a proposta feita a eles por
Kardec: no lugar de proferirem críticas, censuras e ameaças, ofereçam-nos
algo melhor que o Espiritismo; algo que supere seu enorme poder de
consolar; de oferecer resposta e alento moral consistentes, especialmente
diante da dor extrema daqueles que choram ante os túmulos de seus entes
queridos;
Dêem-nos algo que console melhor aos abatidos pela culpa, que buscam
forças morais para se reerguerem; aos injustiçados; aos doentes sem
recursos; aos descrentes; aos desiludidos; aos que procuram explicações,
ansiosos pela palavra esclarecedora que os ajudem a se afastarem do vício,
do crime, do suicídio...
Enfim, dêem-nos mais do que o Espiritismo nos tem dado e nos converteremos
de bom grado às suas idéias e prontamente nos uniremos a esses "benfeitores"
nos cultos das suas igrejas. Mas é preciso que se diga: ameaçar aos
adeptos do Espiritismo com o inferno e o demônio chega a ser hilário, pois
tememos tanto a esse "senhor e ao seu reino" quanto trememos de medo ante
a possibilidade de sermos comidos pelo bicho-papão.
SOBRE A ORIGEM E A EXISTÊNCIA DOS DEMÔNIOS - "Enquanto (toda) a letra for
considerada sagrada, tudo pode ser provado por aquele livro, inclusive o
puro materialismo." - Arthur Conan Doyle, médico e escritor inglês, numa
consideração sobre as doutrinas absurdas que se criam fundadas na Bíblia.
Os demônios segundo o Espiritismo - Segundo o Espiritismo, nem os anjos
nem os demônios são seres à parte; a criação dos seres inteligentes é una.
Unidos a corpos materiais, eles constituem a Humanidade que povoa a Terra
e as outras esferas habitadas; separados do corpo, constituem o mundo
espiritual ou dos Espíritos que povoam os espaços.
Deus os criou perfectíveis; deu lhes por objetivo a perfeição, e a
felicidade que dela é conseqüência, mas não lhes deu a perfeição; quis que
a devessem ao seu trabalho pessoal, a fim de que lhe tivessem o mérito.
Desde o instante de sua formação, progridem, seja no estado de encarnação,
seja no estado espiritual; chegados ao apogeu, são puros Espíritos, ou
anjos segundo a denominação vulgar; de sorte que, desde o embrião do ser
inteligente até o anjo, há uma cadeia ininterrupta, da qual cada elo marca
um grau no progresso.
Disso resulta que existem Espíritos em todos os graus de adiantamento
moral e intelectual, segundo estejam no alto, em baixo, ou no meio da
escala. Há Espíritos, por conseqüência, em todos os graus de saber e de
ignorância, de bondade e de maldade. Nas classes inferiores, há os que
estão ainda profundamente inclinados ao mal, e que nele se comprazem.
Querendo-se, pode-se chamá-los de demônios, porque são capazes de todas as
ações feias atribuídas a estes últimos. Se o Espiritismo não lhes dá esse
nome, é porque se liga à idéia de seres distintos da Humanidade, de uma
natureza essencialmente perversa, votados ao mal pela eternidade e
incapazes de progredirem no bem. ALLAN KARDEC - Do Livro: "O CÉU E O
INFERNO"
O médico Adolfo Bezerra de Menezes (em "Uma Carta de Bezerra de Menezes" -
ed. da Federação Espírita Brasileira - Rio de Janeiro - 1946), afirma, com
bastante propósito que, no que se refere às coisas espirituais, o que é
falso - doutrina dos homens - depõe contra a perfeição divina, e o que é
verdadeiro - doutrina revelada - sempre confirma essa perfeição, vindo daí
a possibilidade de se verificar, através de um raciocínio lógico, se a
existência dos demônios é verdadeira ou não.
Assim, partindo de que existe um Deus único, nosso pai, como nos ensinou
Jesus, e que Ele é infinitamente perfeito; de que diante da nossa
impossibilidade de conhecê-lo na sua infinita grandeza, só podemos
justificar a crença nessa perfeição através das suas obras; de que para
que justifiquemos a crença na perfeição divina através das suas obras,
todas elas terão de ser, necessariamente, perfeitas.
Vindo daí a se refutar por absurda a afirmação de que Deus criou anjos
perfeitos e que estes falharam, vindo a se tornarem os chamados demônios -
o que é criado perfeito por Deus não pode falhar, jamais. Já dizer que a
anjos criados perfeitos foi dado o livre arbítrio, e que o mau uso deste
os levaram a queda, é afirmar que seres perfeitos criados por Deus
falharam ao fazer escolhas, o que redundaria no mesmo absurdo, já que isso
também negaria sua perfeição...
E dizer que tais anjos foram criados imperfeitos por Deus, é apontar
imperfeição na obra divina, e, mais ainda, é imputar a Deus
responsabilidade pelas falhas de tais seres; pelas dores e maldades
espalhadas por eles, já que elas seriam frutos da condição imperfeita com
a qual Ele os criou.
Diante de tais conclusões, temos de admitir as hipóteses, ou de um Deus
imperfeito - já que falharam os seus propósitos ao produzir seres que não
cumpriram os seus desígnios; ou a da perfeição divina, não existindo os
tais demônios - esta, a nossa posição, fundada nas revelações feitas pelos
espíritos a Allan Kardec (doutrina revelada).
Pelo seu caráter inusitado, vale apena citar esse fato que mostra a que
ponto pode ir a cristalização das idéias: diante dessa última hipótese,
que não podem refutar; - diante da impossibilidade de se sustentar,
através de argumentos consistentes, a idéia de que realmente existem os
tais demônios, durante muitos séculos alguns homens têm se valido de um
curioso raciocínio para solucionar esse problema: o de que essa lógica,
que nega a existência desses seres eternamente devotados ao mal
argumentando que a obra divina é perfeita, é inspirada por eles, os
demônios, para, assim, protegidos pela ignorância, agirem com maior
liberdade na prática dos seus malefícios.
|
José
Valadares de Campos / em 18/11/2007 |
REENCARNAÃO
A LÓGICA DA REENCARNAÇÃO E DA EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO - Fé inabalável só
o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da
Humanidade - Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo.
O médico Adolfo Bezerra de Menezes (em "Uma Carta de Bezerra de
Menezes" - ed. da Federação Espírita Brasileira - Rio de Janeiro -
1946), afirma com bastante propósito que, no que se refere às coisas
espirituais, tudo aquilo que é falso - doutrina dos homens - depõe
contra a perfeição divina, e o que é verdadeiro - doutrina revelada -,
sempre confirma essa perfeição. Vindo daí a possibilidade de, através
de um raciocínio lógico, aferirmos a veracidade de determinadas idéias
como o dogma da reencarnação, da maneira como ele foi revelado pelos
espíritos a Allan Kardec.
Para isso, como cristãos, partiremos do princípio de que existe um
Deus único, nosso pai, como nos ensinou Jesus, e de que esse Deus é
infinitamente perfeito, e de que diante da nossa impossibilidade de
conhecê-lo na sua infinita grandeza, só teremos como justificar a
crença na Sua perfeição infinita através da perfeição das suas obras,
mas para isso todas elas terão que ser perfeitas, sem nenhuma exceção.
E mais, que sendo o homem parte dessas obras, ele há de ser também
perfeito - perfeito como criatura, não como o Criador -, pois se o
homem, criado por Deus, não for perfeito, não teremos, por falta de
uniformidade, como argumentar sobre a perfeição da obra divina, e,
conseqüentemente, se não pudermos demonstrar absoluta perfeição na
obra divina, não teremos como sustentar a idéia de que Deus seja
infinitamente perfeito...
Mas como afirmar que o homem, que efetivamente é parte da criação
divina, seja perfeito, diante de tantas abominações: - deformidades,
doenças, crimes, guerras, injustiças, paixões e horrores, praticadas e
sofridas pela humanidade, e que desfilam diante de nossos olhos todos
os dias?
Este é um problema que aqueles que afastaram das suas crenças a idéia
da reencarnação e da evolução do espírito não puderam ainda solucionar
de maneira aceitável. Problema que, no nosso entender, a Teologia
nunca resolveu de forma convincente: - Como Deus, sendo perfeito, pode
ter criado um ser tão imperfeito como o homem? Ou de maneira informal
e resumida: Como pode um ser perfeito ter produzido tamanha
imperfeição?
Aqui, não se pode afirmar que Deus criou o homem perfeito, e que ele,
o homem, faliu; - simplesmente por que o que é criado perfeito por
Deus não irá falhar, jamais. Da mesma forma, dizer que ao homem,
criado perfeito, foi dado o livre arbítrio e que o mau uso deste o
levou a queda, é afirmar que um ser perfeito, criado por Deus, falhou
porque não soube fazer escolhas, o que redundaria no mesmo absurdo, já
que isso também negaria sua perfeição.
O mesmo se daria ao se afirmar que o homem, criado perfeito e
possuindo livre arbítrio, se deixou arrastar pela tentação, posto que
além da questão da liberdade de escolha, que já refutamos, ainda
teríamos a objeção de que um ser perfeito, criado por Deus, jamais se
deixaria enganar seduzido por promessas de satisfação das suas paixões,
isso pelo simples fato de que um ser perfeito, criado por Deus, jamais
se deixaria dominar por paixões.
(Podemos, apenas usando o bom senso, resolver facilmente essa questão
do livre arbítrio. Basta questionarmos se o homem é imperfeito devido
ao mau uso que faz da sua liberdade, ou se esse mau uso é decorrente
da sua imperfeição? A razão e o bom senso nos dirão que a primeira
afirmação é absurda, já que troca a causa pelo efeito, vindo daí que
se foi a sua imperfeição que levou o homem ao uso incorreto da sua
liberdade de escolha, é porque essa imperfeição já existia nele. E
mais, essa questão do livre arbítrio já traz em si a negação da
perfeição humana, já que teria sido inútil dá-lo a seres moralmente
perfeitos que não cometeriam erros nas suas escolhas. Vindo daí que se
Deus deu o livre arbítrio ao homem é por que não o criou perfeito.)
Finalmente, a inconsistência dessas afirmações juntamente com a
ultima hipótese de que o homem/espírito teria sido criado imperfeito,
apontam falhas na obra divina e imputam a Deus a responsabilidade
pelos erros humanos, já que a origem deles viriam da sua criação. E,
pior ainda: apresentam a idéia de um Deus injusto que cria seres
imperfeitos e os condena pelos erros que cometem.
Então, acreditamos que nos resta como resposta para essa questão,
aquela que nós, espíritas, também pensamos ser a correta (dissemos
também, por que não são apenas os espíritas que acreditam na
reencarnação. Segundo cálculos da escritora americana Elisabeth Clare
Prophet, ¾ da humanidade que professam algum tipo de religião, crê na
reencarnação), já que tal resposta nos parece ser a única que explica
as imperfeições humanas, preservando a idéia da perfeição divina.
E essa solução também foi dada pelos espíritos a Allan Kardec, ou seja,
ela faz parte de uma doutrina revelada, quando afirmaram que Deus nos
criou (os espíritos) simples e ignorantes, destinando-nos todos, sem
exceções, através da lei da reencarnação, ao progresso e à perfeição.
Acreditamos que somente a partir dessa revelação podemos responder
satisfatoriamente àquela pergunta, ao afirmar que o homem/espírito é
um projeto de Deus, e é como projeto que ele é perfeito. Suas
imperfeições neste mundo são temporárias, decorrem de a obra ainda não
estar pronta, de ela estar se construindo - aliás, foi também para que
tivéssemos os méritos dessa autoconstrução que Deus nos concedeu o
livre arbítrio e o esquecimento do passado.
Assim, o Espiritismo nos revela que quando olhamos as imperfeições dos
homens na Terra, a visão que temos seria comparada a de alguém que
chegasse a uma obra em andamento, podendo-se tomar como modelo uma
obra de engenharia durante sua execução. Uma casa, por exemplo. Mesmo
à vista de sujeiras, de entulhos amontoados pelos cantos; mesmo
estando as paredes sem reboco e pintura, não havendo ainda piso e
telhado, tal pessoa não poderia dizer, em função daquilo que viu, que
se trata de um projeto imperfeito, ou de uma obra imperfeita, já que o
que ela presenciou foram apenas as circunstâncias de uma obra ainda
não concluída...
Para o Espiritismo é assim o homem como o vemos atualmente na Terra:
uma obra divina, e como tal, obra perfeita, mas que ainda está em
construção; um projeto perfeito que está se construindo através das
diversas reencarnações... E essa foi a única resposta completamente
satisfatória que até hoje obtivemos para aquela questão.
E, mais, afirmar que esse projeto pode não se realizar, mesmo que
fosse apenas em um único indivíduo (crença no inferno e nas penas
eternas), equivale a dizer que a vontade, que o propósito de Deus -
certamente Ele tinha um quando criou o homem - pode não se cumprir, e
isso seria, mais uma vez, apontar imperfeição na sua obra.
Assim, cremos que falar que não existe reencarnação e evolução, seja,
na essência, afirmar que Deus é imperfeito, e, conseqüentemente, se o
dogma da reencarnação está entre os que preservam a idéia da perfeição
divina, então ele pode, e deve, ser considerado como sendo verdadeiro.
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José Valadares de Campos / em 18/11/2007 |
I SAMUEL 28 - Nessa passagem não se pode dizer que o Rei
foi enganado pela mulher. É certo que o narrador inicia a descrição da
chegada do Espírito dizendo que ele, o Rei, entendeu que se tratava de
Samuel - "intellexit Saul quod Samuhel esset" -, e entender, consultando um
bom dicionário, como o do conhecido autor Aurélio Buarque de Holanda, pode
significar, entre outras coisas: compreender, perceber, concluir, decifrar e
alcançar; mas, por outro lado, também pode significar achar ou imaginar, o
que indicaria a possibilidade de não ter sido o Espírito do profeta quem
falou ao rei. Mas essa hipótese é logo descartada pelo próprio narrador, que
nos dá o sentido correto do verbo entender, ali utilizado, ao afirmar que de
fato era Samuel quem se apresentara ao chamado do Rei. Isso fica claro nas
seguintes expressões usadas pelo autor: - "Vendo pois a mulher a
Samuel";..."Samuel disse a Saul:";..."Então disse Samuel";..."por causa
daquelas palavras de Samuel". Ora, s
e foi o Espírito de Samuel quem se comunicou com Saul - e o narrador deixa
bem claro que foi -, e tendo sido Samuel em vida um "homem de Deus", profeta
e último dos juízes, e como tal, governante dos hebreus e atento conhecedor
da lei mosaica, e, assim sendo, não podemos imaginar que depois de morto ele
também tenha vindo, juntamente com o narrador desse episódio (é possível que
o autor do livro tenha sido Natã, vidente/profeta de confiança do Rei Davi),
para ambos, narrador e profeta, também induzirem os homens a práticas que
contrariam a vontade do Criador. Mas, pelo contrário, podemos perfeitamente
concluir que se Samuel atendeu ao chamado aflito de Saul - e ele o fez,
mesmo contrariado -, e que o narrador, que também era membro do clero, ao
descrever o episódio e deixa-lo para a posteridade como parte das escrituras
hebraicas, o fizeram por que isso está de acordo com a vontade de Deus, a
despeito do que possa prescrever as frágeis leis dos homens. E é exatamente
isso qu
e o Espiritismo nos mostra: que os Espíritos sempre procuram n!
os atender, quando chamados; fato testemunhado pelo conhecido teólogo
protestante de origem Islandesa, o rev. Haraldur Nielsson, que em seu livro
O Espiritismo e a Igreja - ele, que traduziu o Antigo Testamento em seu país,
a serviço da Sociedade Bíblica Inglesa -, ao afirmar que eles, os mortos, "têm
o desejo fervoroso de demonstrar-nos a sua sobrevivência, de trazer-nos
consolo e conforto, de ofertar-nos conhecimentos mais extensos sobre os
maravilhosos caminhos que nos conduzem a Deus, e sobre a magnificência da
criação." E o reverendo chegou a essa conclusão após ter participado durante
vários anos, primeiro, como observador atento que era, depois, como
dirigente de diversas experiências mediúnicas.
E, além disso, o narrador afirma que num primeiro momento a mulher viu o
Espírito de Samuel, e não que ela tenha dito a Saul que o estava vendo, como
algumas vezes se afirma. O autor também informa que naquele momento foi
revelado à mulher que o seu visitante, até então misterioso, era o próprio
Saul, o que lhe causou imenso pavor, pois aquele rei havia dado ordem de
desterro aos "adivinhos" e "encantadores", e os que desobedecessem, ficando
- isso fica bem claro no começo da sua conversa com o rei -, seriam mortos.
O texto também deixa claro que a ordem de exílio não ocorreu em função das "proibições
de Moisés", caso em que a pena seria o apedrejamento, e não o exílio.
Essa passagem é bastante esclarecedora. Aqueles que estão familiarizados com
as manifestações dos Espíritos sabem que estes sempre usam de recursos
inteligentes para se identificarem, para estabelecer a certeza de que são
realmente eles quem falam conosco. Nesse caso, o recurso usado por Samuel
foi informar à mulher a identidade do seu ilustre visitante - com essa
revelação Saul teve a certeza da presença do Espírito do profeta entre eles.
E quando analisamos o conjunto dos fatos, nos parece que o temor da mulher
vinha apenas da perseguição que o rei movia contra o clero; perseguição que
teve sua causa na ajuda que sacerdotes, levitas e, certamente, todos os que
estavam ligados aos templos, vinham dando a Davi, genro a quem o rei temia e
procurava matar. Além disso, há o fato dessa perseguição, como vimos no
início do episódio, ser apresentada como mais um dos abusos de Saul, e,
logicamente, não haveria abuso se os perseguidos não fossem inocentes. São
esses detalhes que nos permitem imaginar que aqueles que foram desterrados:
os "encantadores", os "adivinhos", e entre eles, a mulher, que tinha "espírito
pitônico", como aparece na Vulgata, eram, ao contrário do que se pode
afirmar, pessoas cuja presença era aceita entre os hebreus, estando ligados
aos templos e aos sacerdotes, e que foram perseguidas juntamente por isso;
ou seja: - agiam sob as vistas das autoridades religiosas, exercendo seus
ministérios dentr
o da disciplina da "Lei". Exatamente como queria Moisés.
E há uma outra passagem dessas nesse mesmo Livro das Crônicas, a que fala
sobre a morte do rei Saul, onde se afirma que ela se deu como castigo por
esse monarca ter mantido um diálogo com o Espírito do profeta de Rama, que
também entra em evidente contradição com o I Livro de Samuel, aparentando
ter sido colocada ali apenas para que servisse de exemplo do terrível
castigo que espera àqueles que desobedecem à "divina proibição" de se
comunicar com os mortos. Trata-se dos versículos 13 e 14 do Cap. 10 do I
Livro das Crônicas, onde lemos: "Assim morreu Saul por causa da sua
transgressão com que transgrediu contra o Senhor, por causa da palavra do
Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora
para a consultar. E não buscou ao Senhor, pelo que o matou, e transferiu o
reino a Davi, filho de Jessé."Essas são afirmações difíceis de sustentar.
Primeiro, até mesmo pelo que foi essa transgressão de Saul contra a palavra
do Senhor, "a qual não havia guardado",
assim descrita no cap. XV do I Livro de Samuel, vv 1, 2 e 3: "Então disse
Samuel (quando vivo) a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu
povo, sobre Israel: ouve pois agora a voz das palavras do Senhor. Assim diz
o Senhor dos exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se
lhe opôs no caminho, quando subia do Egito (esse, nos parece um
ressentimento injustificado, posto que os amalequitas já haviam sido
castigados com a derrota para os hebreus, na ocasião em que tentaram
barrar-lhes o caminho). Vai pois agora e fere a Amaleque; e destrói
totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o
homem até a mulher, desde os meninos até aos de mama, desde os bois até às
ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos".
Vindo daí, dessa determinação de como deveria ser a guerra contra Amaleque,
as transgressões do Rei Saul contra a palavra de "Deus". A primeira delas
nasceu de um nobre sentimento de gratidão do rei hebreu, que antes de
executar o que lhe foi determinado através do profeta - a ordem era matar a
todos, sem exceção -, permitiu aos queneus que se retirassem do meio dos
amalequitas, em retribuição por eles terem "usado de misericórdia com todos
os filhos de Israel" quando estes atravessavam o deserto, vindos do Egito.
Após sua retirada, o rei atacou e destruiu "ao fio da espada" a todos os de
Amaleque. A segunda insurgência foi, na verdade, um ato de misericórdia de
Saul, que poupou a vida do rei amalequita, Agague - que mais tarde acabou
sendo morto pelo profeta Samuel, no momento em que este censurava o rei pela
sua desobediência. E, finalmente, a terceira transgressão contra a "palavra
do Senhor" veio da sua generosidade para com os seus comandados: - Saul
permitiu que estes f
icassem com a parte mais valiosa dos rebanhos do inimigo, destruindo apenas
a parcela de qualidade inferior, e não todo o rebanho, como lhe fora
ordenado. Somando-se a isso o fato de ter se coroado sem a presença do clero
na cerimônia, teremos as razões que teriam levado "Deus" a se "arrepender de
ter feito Saul rei dos Judeus", levando-o à morte juntamente com seus filhos;
razões pelas quais ele foi duramente censurado até pelo Espírito de Samuel.
Neste trecho do I Livro das Crônicas também se afirma que Saul deixou de
procurar Deus, indo procurar a "adivinhadora" de Endor, e que também por
isso ele foi castigado com a morte, juntamente com seus familiares - no I
Livro de Crônicas, e no I Livro de Samuel, afirma-se que Saul e seus
familiares cometeram suicídio, e no II Livro de Samuel consta que o rei, sem
coragem para se matar, pediu a um filisteu que o fizesse por ele, e este, ao
confessar a Davi que havia atendido a vontade do ex-monarca hebreu, foi
morto pelo ex-pastor. Mas as seguintes passagens do I Livro de Samuel
mostram a dificuldade de se sustentar essa afirmação de que o rei Saul não
procurou Deus: "E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu
muito o seu coração. E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor lhe não
respondeu nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então disse Saul
aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira (na
vulgata, aparece "habens pytho
nem"), para que vá a ela e a consulte". O que também fica claro no seu
diálogo com o Espírito do profeta, que lhe falou pela boca da "pitonisa" em
Endor: "Samuel disse a Saul: Por que me desinquietaste, fazendo-me subir?
Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra
mim, e Deus se tem desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo
ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti, para que
me faças saber o que hei de fazer."
São esses embaraços que nos permitem acreditar que tais afirmações sobre a
desobediência e sobre o castigo de que Saul foi alvo por procurar a "adivinhadora,
deixando de procurar a Deus", e a afirmação de que a morte do Rei foi uma
punição por essas transgressões, foram deliberadamente acrescentadas ao
livro das Crônicas, tratando-se de mais uma das chamadas perícopes bíblicas.
E quando formulamos essa hipótese nos sustentamos, principalmente, no fato
de que ao lermos o Cap. 10 do I Livro das Crônicas, verificamos que esse
texto é simples repetição - palavra por palavra - do cap. 31 do I Livro de
Samuel, quando podemos observar que o único ponto em que diferem é que no
Livro das Crônicas, depois de se repetir todo o Cap. 31 de Samuel, fundiu-se
os versículos 12 e 13 do texto original, transformando-os em um único
versículo para em seguida acrescentar os dois novos - 13 e 14 -, que é onde
se afirma que a morte do rei foi castigo por ele ter consultado o Espírito
de Samuel atra
vés da "pitonisa" de Endor.
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